terça-feira, 9 de novembro de 2010

Grécia, Uma civilização que marcou a história

A Grécia Antiga

Há mais de quatro mil anos, uma região excessivamente acidentada da Península Balcânica passou a abrigar vários povos de descendência indo-europeia. Aqueus, eólios e jônios foram as primeiras populações a formarem cidades autônomas que viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo com as várias outras regiões do Mar Mediterrâneo.

Mal sabiam estes povos que eles seriam os responsáveis pelo desenvolvimento da civilização grega. Ao longo de sua trajetória, os gregos (também chamados de helenos) elaboraram práticas políticas, conceitos estéticos e outros preceitos que ainda se encontram vivos no interior das sociedades ocidentais contemporâneas. Para entendermos esse rico legado, estabelecemos uma divisão fundamental do passado desse importante povo.

No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), temos o processo de ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região. Nessa época, vale destacar a ascensão da civilização creto-micênica que se desenvolveu graças ao seu movimentado comércio marítimo. Ao fim dessa época, as invasões dóricas foram responsáveis pelo esfacelamento dessa civilização e o retorno às pequenas comunidades agrícolas subsistentes.

Logo em seguida, no Período Homérico (XI – VIII a.C.), as comunidades gentílicas transformam-se nos mais importantes núcleos sociais e econômicos de toda a Grécia. Em cada genos, uma família desenvolvia atividades agrícolas de maneira coletiva e dividiam igualmente as riquezas oriundas de sua força de trabalho. Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos.

Entre os séculos VIII e VI a.C., na Fase Arcaica da Grécia Antiga, os genos perderam espaço para uma pequena elite de proprietários de terra. Tendo poder sobre os terrenos mais férteis, as elites de cada região se organizaram em conglomerados demográficos e políticos cada vez maiores. É aqui que temos o nascimento das primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga. Paralelamente, os gregos excluídos nesse processo de apropriação das terras passaram a ocupar outras regiões do Mediterrâneo.

No período Clássico, que vai do século V até o IV a.C., a autonomia política das várias cidades-Estado era visivelmente confrontada com o aparecimento de grandes conflitos. Inicialmente, os persas tentaram invadir o território grego ao dispor de um enorme exército. Contudo, a união militar das cidades-Estado possibilitou a vitória dos gregos. Logo depois, as próprias cidades da Grécia Antiga decidiram lutar entre si para saber quem imperaria na Península Balcânica.

O desgaste causado por tantas guerras acabou fazendo de toda a Grécia um alvo fácil para qualquer nação militarmente preparada. A partir do século IV a.C., os macedônios empreenderam as investidas militares que determinaram o fim da autonomia política dos gregos. Esses eventos marcaram o Período Helenístico, que termina no século II a.C., quando os romanos conquistam o território grego.

Como conhecer o passado dos gregos?


DOCUMENTO ANTIGO MONUMENTO PINTURA RUPESTRE-VESTIGIOS TESTEMUNHO
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As Fontes Históricas podem ser divididas em: Arqueológicas, escritas e orais. Fontes Históricas Arqueológicas : Vestígios da presença humana em material variado, geralmente, não intencional. Exs: Restos de animais, utensílios, fósseis, instrumentos, armas, construções etc. Fontes Históricas Escritas : Traços escritos em material variado (papiro, pedra, papel etc), geralmente intencional. De acordo com a intencionalidade.

" Arqueólogos acham esqueletos dos mais antigos jumentos domésticos no Egito esses animais de 5.000 anos ainda lembram seus parentes selvagens da Núbia e da Etiópia. Lesões nos ossos e cartilagens, no entanto, indicam que eles viveram carregando peso”.
Os 20 fósseis encontrados na China apresentariam semelhanças com pterodáctilos mais primitivos e mais evoluídos, que viveram entre 65 milhões e 220 milhões de anos atrás.
.Neolítico os homens pré-históricos desenvolvem a técnica de construir armas e instrumentos com pedras polidas mediante atrito. Os artistas do Paleolítico também faziam esculturas. Predominam as figuras femininas, com a cabeça surgindo do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e quadris largos. Por serem o símbolo da fecundidade essas esculturas são chamadas de Vênus.
Os traços descritos podem ser: Fontes de Arquivo: Se a intenção foi comprovar alguma coisa; Fontes Literárias : Possui a intenção de informar aos contemporâneos e ä posteridade alguma coisa, mas não de comprovar. Fontes Históricas Orais : São os traços que têm a intenção de informar, mas não possuem um material de transmissão
Na construção do saber histórico são utilizados conhecimentos de diversas outras áreas do saber humano. As relações interdisciplinares são fundamentais. Toda ciência que de alguma forma auxilia na construção do saber histórico pode ser considerada uma Ciência Auxiliar da História . São exemplos destes saberes: A Paleografia, a Numismática, a Arqueologia, a Sociologia, a Geografia etc.
Paleografia
A numismática faz uso de diversas áreas do conhecimento para estudar as moedas, buscando identificá-las e situá-las no tempo histórico. Porém na atualidade a moeda se tornou, também, um documento histórico, sendo utilizada como “fonte” de dados para pesquisas, pois uma moeda pode facilmente fornecer dados sobre o povo que a cunhou, como sua forma de governo, língua , religião, forma como comercializavam, situação da economia, e até mesmo grau de sofisticação dos povos – através da análise do método de cunhagem – e por isso a numismática tem um papel cada vez maior no estudo da história dos povos.

O que a Mitologia conta sobre os primeiros gregos? (a origem dos Helenos)

Helenos (Έλληνες) - na mitologia, Heleno, filho de Deucalião e Pirra, recebeu da ninfa Orseide três filhos: Éolo, Dorus e Xuthus. Éolo e Dorus, e dois filhos de Xuthus, Aqueu e Íon, foram os fundadores lendários, respectivamente, das quatro principais tribos gregas: os eólios, os dórios, os aqueus e os jônios. Originalmente, apenas uma pequena tribo na Tessália era chamada de helenos, mas a palavra logo se estendeu ao resto da península e passou arepresentar todo o povo grego. No começo da Era Cristã era às vezes usada com o significado de "pagãos". Permanece na Grécia atual como o principal nome nacional.
Gregos (Γραικοί) - na mitologia, Graco era o irmão de Latino e sobrinho de Heleno. Era o nome de uma tribo beócia que migrou para a península Itálica no século VIII a.C. e, provavelmente, através do contato com os nativos, para lá levaram o termo que representa todos os helenos, o qual eles estabeleceram para si mesmos na Itália e no Ocidente em geral. Aristóteles e Apolodoro de Atenas mencionam que este era o nome usado pelos gregos antes de adotarem o termo helenos.

A origem da civilização grega

Os gregos são originário da península Balcanica. Vindos do Norte, das planícies eurasianas, os indo-europeus encontraram a Grécia com um clima sempre ameno, o céu e o mar azuis, e nela permaneceram.

No século XX a.C. os povos indo-europeus enfrentaram os Pelágios que habitavam a região, e os dominaram.

Como a superfície contínua da Grécia era bastante limitada, os gregos, passaram a habitar também as ilhas próximas, bastantes numerosas. A ilha de Eubéia ficava separada do continente pelo estreito de Euripes. Ítaca, Cefanônia, Córcira e Zaquintos localizavam-se no mar Jônico. Ao sul do Peloponeso, ficava Cítara, que representava uma etapa para a ilha de Creta, a mais extensa de todas. As Cícladas (Andros, Delos, Paros, Nexos) localizavam-se no Egeu, bem como as Espóradas (Rodes, Samos, Quios, Lesbos). Essas ilhas constituíam a Grécia colonial, constituídas por terras mais distantes:

Ásia Menor (Eólia, Jônica,Dória),
Sul da Itália (Magna,Crécia),
Costa egípcia (Náucratis).

Desde o período neolítico que se tem notícia da presença do homem na península Balcânica. Os pelasgos foram seus primeiros habitantes, possivelmente, de origem mediterrânea. Os cretenses, porém, foram mais importante como civilização, predominando em toda a região do Egeu. Tantos os pelasgos como os cretenses, geralmente são considerados povos anteriores aos gregos (povos pré-helênicos).
A história egeana teve suas origens na ilha de Creta, irradiando-se daí para a Grécia continental e também para a Ásia Menor. Cerca de 1.800 a.C., Cnossos e Faístos, na ilha de Creta, atingiram o seu apogeu. O palácio de Cnossos foi destruído entre cem e duzentos anos mais tarde. Formou-se uma nova dinastia, à qual se deve diversas transformações, inclusive o tipo de escrita. Os cretenses experimentaram outro período de apogeu, cerca de cinqüentas anos mais tarde, quando atingiram a Ásia menor, reconstruindo Tróia, e a Grécia continental, construindo aí Tirinto e Micenas. Os chamados "povos do mar" surgiram pelos fins do século XV a.C., e por certo foram os predecessores dos povos gregos. Eram os aqueus, povos de origem indo-européia. Da miscigenação de cretenses e aqueus originou-se a civilização Miceniana.

Duzentos anos mais tarde, os dórios, os jônicos e os eólios, outros povos helênicos, transferiram-se para Grécia. Os invasores venceram os aqueus, e substituíram as cidades pelas suas. Tais cidades viram transformar-se nas grandes representantes da Grécia Antiga: Atenas, Tebas, Esparta e outras.

Os tempos pré- helenicos- na época neolitica a Grécia passou por várias ondas de povoamento; na Tessália descobriam-se em sesklo e dhimini, importantes vestigius de comunidades agrícolas e pastoris. De 2600 1900 a. C., o período dito heládico antigo corresponde ao bronze antigo, o conjunto do território grego povoou-se pouco a pouco, e as relações marítimas com as ilhas do mar Egeu, estabelecidas ha muito, intensificaram-se.

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