terça-feira, 24 de agosto de 2010

Alergias

O que é alergia?
A alergia consiste em reaçõesexageradas que o organismo sofre quando entra em contato com determinadas substâncias (alérgenos), mesmo que em quantidades pequenas. Cerca de 25% da população sofre de alguma forma de alergia. As formas alérgicas mais comuns são: a asma (bronquite alérgica ou bronquite asmática), a rinite alérgica e as alergias cutâneas.
Os tipos de alérgenos

O alérgeno é o termo usado para a substância que causa reação alérgica. Alguns estão no ar como o pólen ou os fungos; outros são encontrados em alimentos como por exemplo o leite, frutos do mar ou ovo. Alguns insetos tem alérgenos em seu veneno; assim como, certas plantas possuem também substâncias alergênicas. No ambiente doméstico, os alérgenos encontrados mais freqüentemente são os tão conhecidos “ácaros”.
Como evitar os alérgenos da poeira?
Rinite Alégica

O que é rinite?

Rinite é uma inflamação das mucosas do nariz. Uma em cada 7 pessoas apresenta rinite alérgica, tanto adulto quanto criança. As rinites têm várias causas, desde resfriados, produtos químicos irritantes, até medicamentos e alergia. Os sintomas são muito parecidos entre todos os tipos de rinites e muita gente pensa que rinite alérgica é um resfriado que não passa nunca ou uma "sinusite" com dor de cabeça crônica.A melhor maneira de tratar a rinite alérgica é a prevenção, com medidas para diminuir a presença de agentes alérgenos na sua casa. É preciso evitar sempre as substâncias que desencadeiam a crise de rinite.

Prevenção

Você precisa saber que O PAPEL MAIS IMPORTANTE NO TRATAMENTO DA RINITE ALÉRGICA É SEU e que, às vezes, pequenas medidas trazem grandes resultados.

• Evite a poeira doméstica e os ácaros;

• Evite agentes e substâncias irritantes.Para evitar a poeira doméstica:

• Retire tudo o que possa juntar poeira em sua casa;

• Tapetes, carpetes, cortinas grossas são locais para o alojamento de ácaros e poeira. Os pisos lisos são muito mais fáceis de limpar e não abrigam ácaros;

• Tapetes finos e pequenos, que possam ser lavados, são mais práticos. Cortinas leves, que possam ser lavadas, são as ideais;

• Passe sempre um pano úmido sobre os móveis e no chão — se possível, diariamente;

• Deixe os ambientes sempre abertos para arejá-los e para que o sol entre neor tempo possível.

Mantendo a boa saúde

Equilíbrio Ambiental é o estado de um ecossistema onde a fauna e a flora são mais ou menos constantes, mostrando assim, uma relação de dependência e ajuste complexo entre as duas. No equilíbrio ambiental, vários elementos naturais, que fazem parte da cadeia alimentar ou não, estão em equilíbrio, mantendo assim, a continuidade das espécies e o ecossistema ajustado.

Principais doenças emergentes e reemergentes

Tuberculose: É causada por uma bactéria que estava praticamente erradicada no Brasil, mas não totalmente. No entanto, nos últimos anos, vem aumentando sua população por ter se tornado resistente a muitos dos medicamentos existentes, sua principal forma de tratamento.

Leishmaniose: É uma doença causada por um protozoário que é transmitido para as pessoas por meio da picada do mosquito-palha.

Alergias

terça-feira, 17 de agosto de 2010

História: Uma viagem ao Egito Antigo


O mito de Osíris

Osíris, o filho mais velho de Geb e Nut e deus do mundo subterrâneo, da ressurreição e da vida eterna foi uma vez o rei do Egito. Ísis, sua irmã, era sua esposa e rainha. A Terra floresceu sob o reu reinado e o céu e todas as estrelas o obedeciam. No entanto seu governo foi interrompido por um ato de extrema violência. Osíris foi atacado por seu irmão Seth enquanto dormia sob uma árvore às margens do Nilo e o assassinou.

Seth cortou o corpo do irmão em diversos pedaços e os espalhou pelas terras mais distantes para que ele jamais fosse encontrado. Mas Seth não conseguiria destruir o amor e encanto de Ísis, a consorte de Osíris. Ela percorreu todo o Nilo a fim de encontrar cada parte do corpo de seu marido. Quando as encontrou e as juntou novamente, deu fôlego a Osíris para que pudessem desfrutar de seu amor mais uma vez.


Papiros , túmulos e outros vestígios

Papiro (pelo latim papyrus do grego antigo πάπυρος) é, originalmente, uma planta perene da família das ciperáceas cujo nome científico e Cyperus papyrus, por extensão é também o meio físico usado para a escrita (precursor do papel) durante a Antigüidade (sobretudo no Antigo Egipto, civilizações do Oriente Médio, como os hebreus e babilônios, e todo o mundo greco-romano).

O papiro é obtido utilizando a parte interna, branca e esponjosa, do caule do papiro, cortado em finas tiras que eram posteriormente molhadas, sobrepostas e cruzadas, para depois serem prensadas. A folha obtida era martelada, alisada e colada ao lado de outras folhas para formar uma longa fita que era depois enrolada. A escrita dava-se paralelamente às fibras.

Confecção do papiro

Foi por volta de 2500 a.C. que os egípcios desenvolveram a técnica de fabricar folhas de papiro, considerado o precursor do papel. Para confeccionar o papiro, corta-se o miolo esbranquiçado e poroso do talo em finas lâminas. Depois de secas, estas lâminas são mergulhadas em água com vinagre para ali permanecerem por seis dias, com propósito de eliminar o açúcar. Outra vez secas, as lâminas são ajeitadas em fileiras horizontais e verticais, sobrepostas umas às outras. A seqüência do processo exige que as lâminas sejam colocadas entre dois pedaços de tecido de algodão, sendo então mantidas prensadas por seis dias. E é com o peso da prensa que as finas lâminas se misturam homogeneamente para formar o papel amarelado, pronto para ser usado. O papiro pronto era, então, enrolado a uma vareta de madeira ou marfim para criar o rolo que seria usado na escrita.

Sarcófagos
A palavra sarcófago vem do grego sarkophágos e significa que come carne. Os termos caixão e sarcófago são utilizados muitas vezes, inclusive neste site, como se fossem sinônimos. Entretanto, o primeiro termo refere-se a uma caixa de madeira e o segundo a um recipiente de pedra, seja ela calcário, granito, basalto, etc., qualquer que seja a forma da peça. Havia sempre uma parte inferior coberta por uma tampa e os caixões eram muitas vezes colocados dentro de um sarcófago. Um terceiro tipo de material era a cartonagem. Para fabricar os caixões de madeira dava-se preferência ao cedro importado, o qual era muito mais adequado a esse tipo de trabalho. As árvores locais mais comuns eram as palmeiras, demasiadamete fibrosas e, portanto, inadequadas para a carpintaria. Também podia ser usado o sicômoro, um tipo de árvore disponível no Egito. De qualquer maneira, de madeira ou pedra, os ataúdes eram considerados simbolicamente como um tipo de casulo, com a pessoa morta abrigada em seu interior como uma criança que espera renascer no além-túmulo. Os enterros egípcios pré-dinásticos não usavam ataúdes e o uso deles tem relação com o mito de Osiris: o caixão que Seth preparou para o irmão pode ser considerado o primeiro ataúde. Ao lado vemos a parte interna de um caixão de madeira finamente decorado, o qual deve ser proveniente de Tebas e, provavelmente, data da XXII dinastia (c. 946 a 712 a.C.). A peça, na qual vem inscrito o nome de seu proprietário, Hor, tem o comprimento de um metro e 64 centímetros. Para ver o caixão como um todo, clique aqui, para ver um detalhe da parte externa da tampa, clique aqui e, finalmente, para ver a cabeceira do caixão, clique aqui.
Caixões e sarcófagos podiam ser retangulares ou antropomorfos, ou seja, com formato humano. Podia-se usar mais do que um ataúde, um dentro do outro, qualquer que fosse o seu tipo ou material. Os caixões de forma humana apareceram no Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) como extensão natural de antigas máscaras que cobriam a parte superior da múmia. Entretanto, só se tornaram realmente comuns a partir da XVII dinastia (c. 1640 s 1550 a.C.). As máscaras, por sua vez, não foram abandonadas completamente, como demonstra o exemplo da sólida máscara de ouro de Tutankhamon (c. 1333 a 1323 a.C.). O caixão antropomorfo normalmente mostrava o defunto na forma de mumia. Porém, no primeiro século a.C e particularmente entre os habitantes gregos do Egito, tornou-se popular mostrar o morto usando uma roupa do cotidiano. Como ocorria com as estátuas, os egípicos acreditavam que este tipo de ataúde proporcionaria um corpo substituto para o espírito no caso da múmia se deteriorar.


Vestígios Egípcios

Entre as primeiras civilizações orientais pertencentes ao modo de produção asiático, baseadas na servidão coletiva, a egípcia sobressaiu-se como uma das mais grandiosas e a mais duradoura. Marcada pelas grandes obras hidraúlicas (canais de irrigação, diques), fundamentais para a agricultura, a civilização egípcia contava com um Estado despótico regido por um Faraó.
Situada no nordeste da África, numa região predominantemente desértica, a civilização egípcia desenvolveu-se no fértil vale do Nilo, beneficiando-se do seu regime de cheias. As abundantes chuvas que caem durante certos meses na nascente do rio, ao sul do território egípcio (atual Sudão), provocam o transbordamento de suas águas. Essas cheias, ao ocuparem as margens do rio, depositam ali o húmus fertilizante. Terminada a época chuvosa, o rio volta a seu curso normal e a terra fica pronta para uma agricultura satisfatória.


"O Egito é uma dádiva do Nilo". Frase de autoria do historiador grego Heródoto, que explica que o regime de cheias do rio possibilitou um amplo desenvolvimento da civilização egípcia ao garantir as práticas agrícolas. Fato esse, só possibilitado pelo trabalho humano, tendo como exemplo, as grandes obras hidráulicas (canais de irrigação e diques).

Isso favoreceu o surgimento das primeiras aldeias neolíticas no vale do Nilo, formando os nomos, comunidades que eram independentes e desenvolviam uma agricultura rudimentar e tinham como chefes os nomarcas. O crescimento da população e o aprimoramento agrícola possibilitaram o nascimento das primeiras cidades.
Para agregar esforços, na construção de diques e canais de irrigação, foi imposto a união dos nomos, formando o Alto Egito (ao sul do Nilo) e o Baixo Egito (ao norte). Menés unificou o Baixo e o Alto Egito, tornando-se o primeiro Faraó da civilização Egípcia, subordinando 42 nomos.
A unificação marcou o início do período pré-dinástico. O Faraó concentrou todos os poderes em suas mãos e se apropriou de todas as terras, sua população tinha que lhe pagar impostos e servi-lo. Para solidificar totalmente seu poder usou a religião como uma arma importante, passando a ser considerado um deus vivo e sendo cultuado como tal. Daí, classificamos o regime político do Egito antigo como sendo uma monarquia teocrática.


A escrita Hieróglifa
Os egipcios acreditavam que sua escrita sagrada - datada de 3100 a.C. - era um presente de Thoth, o deus da sabedoria. Entretanto, os estudiosos contemporâneos afirmam que o povo do Nilo sofreu influências da escrita mesopotâmica. Qualquer que seja a sua origem, a escrita hieroglífica foi um instrumento que possibilitou aos egípcios registrarem dados diversificados de sua cultura: da vida cotidiana da população até as proclamações dos sacerdotes e decretos reais. Traduzindo ao pé da letra, "hieróglifo" significa "inscrição sagrada". Outras formas de escrita gravavam textos mundanos; os hieróglifos.


A contrução da civilizacão Egípcia
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.



Faraó o Rei Supremo
Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder.

O poder dos faraós

Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.

Os impostos arrecadados no Egito concentravam-se nas mãos do faraó, sendo que era ele quem decidia a forma que os tributos seriam utilizados. Grande parte deste valor arrecadado ficava com a própria família do faraó, sendo usado para a construção de palácios, monumentos, compra de jóias, etc. Outra parte era utilizada para pagar funcionários (escribas, militares, sacerdotes, administradores, etc) e fazer a manutenção do reino.

Ainda em vida o faraó começava a construir sua pirâmide, pois está deveria ser o túmulo para o seu corpo. Como os egípcios acreditavam na vida após a morte, a pirâmide servia para guardar, em segurança, o corpo mumificado do faraó e seus tesouros. No sarcófago era colocado também o livro dos mortos, contando todas as coisas boas que o faraó fez em vida. Esta espécie de biografia era importante, pois os egípcios acreditavam que Osíris (deus dos mortos) iria utiliza-la para julgar os mortos.

Será que os faraós faziam tudo sozinhos?

Teoricamente o soberano estava em toda parte e fazia tudo. Sendo impossível realizar sozinho todas as funções oficiais, o faraó as delegava a simples mortais que atuavam por ele e em seu nome. Foi o caso desse governador provincial cuja foto vemos ao lado. Na prática a carga de dirigir o Estado recaia sobre os funcionários e os sacerdotes, como representantes dos faraós que eram. Com a crescente especialização e o surgimento de novas tarefas administrativas importantes, surgiam sempre mais empregos e mais funções que levavam ao desenvolvimento de uma burocracia muito complexa. Apenas no Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) já se distinguiam 1600 cargos e títulos na escala social.

Encabeçando o corpo de funcionários estava o vizir e a seu lado o tesoureiro, o diretor da casa do tesouro, o diretor dos armazéns, o grande mordomo real, o generalíssimo e o filho real de Kush, que era responsável pela administração da Núbia. Abaixo deles vinham os homens que hoje chamaríamos de prefeitos e os funcionários intermediários que tinham, entre outras, a atribuição de receber e contabilizar os impostos e taxas. Os escribas formavam a ampla base do aparato administrativo.

Fonte : http://www.fascinioegito.sh06.com/farapoli.htm
http://www.culturabrasil.org/egito.htm

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Doenças Urbanas

Cancêr


Como os tumores nascem :

Os tumores aparecem no organismo quando as células começam a crescer de uma forma descontrolada, em função de um problema nos genes. A causa dessa mutação pode ter três origens : genes que provocam alterações na seqüência do DNA; radiações que quebram os cromossomos e alguns vírus que introduzem nas células DNAs estranhos. Na maioria das situações, as células sadias do organismo impedem que estes DNAs passem adiante as informações.

O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneo para se manter. Através da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas chegam em outros órgãos, desenvolvendo a doença nestas regiões. Esse processo de irradiação da doença é conhecido como metástase.

Esta doença é tão perigosa, pois possui capacidade eficiente de reprodução dentro das células e também porque se reproduz e coloniza facilmente áreas reservadas a outras células.

Principais causas :

Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer. Podemos citar como principais : predisposição genética (casos na família), hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais. Todos estes fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.

Cãncer nos pulmões, na boca e na laringe são as principais doenças causadas pelo cigarro. Bebida alcoólica em excesso pode provocar, com o tempo, o aparecimento de câncer na boca. Sol em excesso pode afetar as células e cresce o risco do desenvolvimento desta doença na pele. O câncer de mama tem origens nos distúrbios hormonais e é mais comum nas mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição à radiações.

Determinadas infecções podem desencadear o surgimento de tumores no estômago e no fígado. A vida estressante, a alimentação inadequada (rica em gorduras, conservantes e pobre em fibras) também estão relacionados a alguns tipos de câncer.

Tratamento :

O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto, os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranqüila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.

Atualmente, a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado. Já a radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. Porém, este segundo procedimento tem efeitos colaterais como, por exemplo, queimaduras na pele provocada pela passagem da radiação.

A quimioterapia é um procedimento que visa, através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as à morte. Esse procedimento também tem efeitos colaterais como, por exemplo, a queda de cabelos.

Nos casos de câncer de mama e de próstata é usada a hormonoterapia, pois estes tipos de tumores são sensíveis à ação de determinados hormônios.




Hipertenção




A hipertensão arterial, ou pressão alta, é uma doença assintomática que atinge grande parte das pessoas. No Brasil, estima-se que 30-35% da população acima dos 40 anos sofra dessa doença, de acordo com dados do IBGE. Por definição, a pressão alta caracteriza-se por uma pressão do sangue maior ou igual a 140/90 mmHg ou, 14 por 9.

Em cerca de 90% dos pacientes, as causas são conhecidas e derivam de má alimentação (ingestão em excesso de sódio, gordura), obesidade, idade, uso de medicamentos, fatores genéticos, estresse, sedentarismo, etc. Devido a muitos desses fatores serem decorrentes dos hábitos de vida das grandes metrópoles, a hipertensão por muito tempo foi mais prevalente em países desenvolvidos. Em 10% dos casos, a doença tem outras causas, como problemas no sistema renina-angiotensina, arteriosclerose, problemas renais, etc. As complicações são várias egraves: AVC, insuficiência renal, infarto do miocárdio, impotência, problemas visuais, etc.



Acidente vascular cerebral








O AVC resulta da restrição de irrigação sanguínea ao cérebro, causando lesão celular e danos nas funções neurológicas.

As causas mais comuns são os trombos, o embolismo e a hemorragia.

Apresenta-se como a 2ª causa de morte no mundo. O AVC é a principal causa de incapacidade neurológica dependente de cuidados de reabilitação e a sua incidência está relacionada com a idade.




Infarto




O termo dos médicos para ataque do coração é Infarto do Miocárdio. Enfarte do miocárdio, doença isquêmica do coração, obstrução das coronárias, crise cardíaca. No nosso meio, o termo mais usado é infarto.

O que é?

O infarto do miocárdio se dá quando o suprimento de sangue a uma parte do músculo cardíaco é reduzido ou cortado totalmente. Isso acontece quando uma artéria coronária está contraída ou obstruída, parcial ou totalmente.

Com a supressão total ou parcial da oferta de sangue ao músculo cardíaco, ele sofre uma injúria irreversível e, parando de funcionar, o que pode levar à morte súbita, morte tardia ou insuficiência cardíaca com conseqüências desde severas limitações da atividade física até a completa recuperação.


Gastrite



O que ingerimos é recebido pelo estômago, o qual funciona como uma bolsa. O estomago é forrado internamente por uma mucosa semelhante a que temos na boca, e a gastrite não é nada mais nada menos do que a inflamação dessa mucosa, e que muitas vezes gera diferentes significados para os médicos e leigos. Existem dois tipos de gastrite, a crônica e a aguda.

Causas :

Gastrite crônica: o agente mais comum causador é a infecção pela bactéria Helicobacter pylori, que é associada também a inúmeras doenças digestivas, a principal forma de transmissão é por via fecal-oral. Mais além deste fator, ela pode ser causada por várias formas.

Gastrite aguda: ela pode ser causada por uso de medicamentos, estresse, físico ou psíquico.

Sintomas :

A gastrite crônica geralmente não apresenta sintomas, no entanto a gastrite aguda tem os seguintes sintomas: perda de apetite, azia, vômitos e nauseas, dor e queimação no abdômen, fraqueza, etc.

Tratamento :

O tratamento irá variar, pois depende do agente causador dela. No caso da gastrite aguda o seu tratamento é associado ao uso de medicações antiinflamatórias. Já a gastrite crônica normalmente é feito com a administração de antibióticos e de bloqueadores da produção de ácido gástrico


Obesidade


Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético.

Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apnéia do sono e osteoartrite

Mitos Africanos

Mitologia Akan

Os povos Akan são um grupo étnico e linguístico da África Ocidental.

Este grupo inclui os Akuapem, o Akyem, o Ashanti, do Baoulé, a Anyi, o Brong, o Fante e os povos Nzema de ambos Gana e Costa do Marfim. Do século XV ao século XIX, os povos Akan dominaram a mineração de ouro e comércio de ouro na região.

A arte Akan é muito abrangente e de renome, especialmente para a tradição de elaboração de objetos pesados de bronze dourado, que foram feitas utilizando o método Lost-wax casting de fundição. Ramos do akan inclui o Abron e os Afutu.

A cultura Akan é a mais dominante e evidente nos dias de hoje, em Gana. Algumas de suas mais importantes histórias mitológicas são chamadas anansesem. Anansesem significa literalmente "a história da aranha", mas pode, num sentido figurativo também significar "histórias do viajante". Estas "histórias de aranha" são, por vezes também referidas como nyankomsem; 'palavras de um deus do céu'. As histórias geralmente, mas nem sempre, giram em torno Kwaku Ananse, um espírito Trickster, muitas vezes descrita como uma aranha, humana, ou uma combinação dos dois.

Mitologia Yoruba

A mitologia dos yorubas engloba toda a visão de mundo e as religiões dos yorubas, tanto na África (principalmente na Nigéria e na República do Benin) quanto no Novo Mundo, onde influenciou ou deu nascimento várias religiões, tais como a Santería em Cuba e o Candomblé no Brasil em acréscimo ao transplante das religiões trazidas da terra natal. A mitologia Yoruba é definida por Itans de Ifá.

Mitologia Efik



Na mitologia Efik, Abassi é o deus criador. Sua esposa é Atai, que convenceu-o de permitir que dois seres humanos (seus filhos, um homem e uma mulher) se instalassem na Terra, mas os proibissem de reproduzir ou trabalhar e eles voltariam ao céu quando Abassi tocasse o sino de jantar; essas regras foram definidas para que eles não superassem Abassi em sabedoria e força. Conseqüentemente, eles quebraram esta regra e Atai matou ambos, bem como causou a luta, morte e guerra entre as seus filhos. Abassi e Atai foram tão repugnados que eles se retiraram dos affairs (assuntos) dos seus descendentes.

Outros acreditam que o criador, Abassi, criou dois seres humanos e, em seguida, decidiu não lhes permitir viver na terra. Sua esposa, Atai, persuadiu-o a deixar que eles assim fizessem. Para controlar os seres humanos, Abassi insistiu que eles comam todas as suas refeições com ele, por meio disso impedindo-os de cultivar ou caçar a comida. Ele também proibiu-os a procriação. Logo, entretanto, a mulher começou a cultivar os alimentos na terra, e eles deixaram de aparecer para comer com Abassi. Então o homem uniu-se a sua esposa nos campos, e logo houve filhos também. Abassi culpou sua esposa do modo que as coisas tinham resultado, mas ela disse-lhe que trataria disso. Ela enviou para a Terra a morte e a discórdia para manter as pessoas no seu lugar.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

África: Diversidade e grandes realizações.



África:
A África é considerado o terceiro maior continente em extensão, cerca de 75% de seu território está localizado na faixa intertropical do globo, ou seja, entre o trópico de Câncer, ao norte, e o trópico de Capricórnio, ao sul. Essa característica faz com que seja o continente mais tropical do mundo, apresentando temperaturas muito elevadas. O continente africano é cortado pela linha do equador em sua parte central, ficando com terras igualmente distribuídas pelos hemisférios norte e sul.O território africano é banhado ao norte pelo mar Mediterrâneo, ao sul pela junção dos oceanos Índico e Atlântico, a leste pelo mar Vermelho e o oceano Índico e a oeste pelo Atlântico.
Relevo

No continente africano as formas de relevo são relativamente homogêneas, podendo ser considerado como um grande planalto, formado em sua maior parte por rochas antigas. O continente pode ser dividido em duas porções: a norte-ocidental, de formas mais baixas, e a sul-oriental, de topografia mais elevada.Além dos planaltos, o relevo apresenta extensas áreas de depressões, onde se instalam os desertos continentais.Apesar de os grandes planaltos dominarem a África, há algumas cadeias de montanhas no continente. Entre elas duas merecem destaque: Cadeia do Atlas e Cadeia do Drakensberg.


África: culturas e sociedades

Para compreendermos a cultura material das sociedades africanas, a primeira questão que se impõe é a imagem que até hoje perdura da África, como se até sua "descoberta", fosse esse continente perdido na obscuridade dos primórdios da civilização, em plena barbárie, numa luta entre Homem e Natureza.

De fato, a história dos povos africanos é a mesma de toda humanidade: a da sobrevivência material, mas também espiritual, intelectual e artística, o que ficou à margem da compreensão nas bases do pensamento ocidental, como se a reflexão entre Homem e Cultura fosse seu atributo exclusivo, e como se Natureza e Cultura fossem fatores antagônicos.

E é isso que fez com que a distorção da imagem do continente africano, atingisse também os povos que ali habitavam. De acordo com as ciências do século XIX, inspiradas no evolucionismo biológico de Charles Darwin, povos como os africanos estariam num estágio cultural e histórico correspondente aos ancestrais da Humanidade. Dotados do alfabeto como instrumento de dominação não apenas cultural, mas econômica também, os europeus estavam em busca de suas origens, sentindo-se no vértice da pirâmide do desenvolvimento humano e da História. Vem daí as relações estabelecidas entre Raça e Cultura, corroborando com essa distorção.

Por isso, a história da África, pelo menos antes do contato com o mundo ocidental, em particular antes da colonização, não pode ser compreendida tomando-se como referência a organização dominante adotada pelas sociedades ocidentais. Normalmente fica no esquecimento, dado ao fato colonial, que não existe uma África anterior, a que se convencionou chamar África tradicional, diversa e independente, com suas particularidades sociais, econômicas e culturais.


Organização Africana

A Conferência de Berlim, realizada entre 15 de Novembro de 1884 e 26 de Novembro de 1885, teve como objectivo organizar as colónias africanas pelas potências coloniais. A nova divisão não respeitou nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos.

Foi nesta conferência que Portugal apresentou o famoso Mapa cor-de-rosa, consistindo na sua “sugestão” de ligar a Angola e Moçambique para haver uma comunicação entre as duas colónias, facilitando o comércio e o transporte de mercadorias. Mas, apesar de todos concordarem com o projecto, Inglaterra, supostamente um “antigo aliado” dos portugueses, negou o projecto e fez um ultimato, conhecido como Ultimato britânico de 1890, ameaçando guerra se Portugal não acabasse com o mapa. Portugal, pressionado com uma fragata inglesa no Douro, ameaçando fazer fogo sobre o Porto, cedeu.

No fim da conferência a Grã-Bretanha passou a administrar toda africa Austral, com excepção das colónias portuguesas, e o Sudoeste Africano, toda africa Oriental, com excepção do Tanganhica e partilhou a costa ocidental e o norte com a França, a Espanha e Portugal (Guiné-Bissau e Cabo Verde). o Congo, que estava no centro da disputa, o próprio nome da Conferência em alemão é “Conferência do Congo, que continuou como “propriedade da Companhia Internacional do Congo, cujo principal accionista era o rei Leopoldo II da Bélgica.


Aldeias Africanas

Hoje, A floresta tropical Africana é o lar de algumas das populações tribais mais celebradas, o chamado "Pygmies" da floresta Ituri no norte do Zaire. As pessoas mais altas, conhecidas como a Mbuti, raramente excedem cinco pés (1,5 m). Além do Mbuti, existem outros três povos das florestas tropicais da África: o Aka (Central Africano e do norte do Congo República), o Baka (Sul do Camarões), e os Twa (Bacia central do Zaire). Juntos esses grupos representam cerca de 130.000 à 170.000 habitantes distribuídos na grande floresta. O resultado é baixa densidade populacional; o Mbuti tem em média menos de uma pessoa para cada uma milha e meia quadrada (quatro quilômetros quadrados).


Os povos Africanos da floresta tendem a ser sensivelmente menores do que os povos das savanas, o Pygmies por exemplo. Devido à sua pequena estatura, sem dúvida, lhes permitem avançar sobre a floresta de forma mais eficiente do que os povos altos. Além disso, a massa corporal menor permitem que os pigmeus dissipem melhor o calor corporal.

Esses povos vivem em bandos que variam de 15-70 pessoas dependendo dos fatores externos, caça, comércio, doença e área florestal. Estes grupos tendem a ser nómades, que se deslocam para novas partes da floresta várias vezes durante o ano e transportam todos os seus bens em suas costas. Seu estilo de vida nómade é menos prejudicial para o ambiente da floresta, uma vez que permite que o grupo se mude sem explorar muito dos recursos florestais locais.